Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB, analisou a participação brasileira no Pan de Guadalajara neste domingo
No geral do que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) esperava do desempenho da delegação em Guadalajara 2011, o país sai com “ouro”: fez o melhor Pan fora de casa, com 141 medalhas. A análise teria de ser feita em comparação a Santo Domingo 2003, quando a soma foi de 124. E, além de ter melhorado no total, o resultado foi melhor ainda com relação a vitórias: 48 ouros, com relação aos 29 do Pan na República Dominicana.
E em Guadalajara o país até poderia ter empatado ou passado o Rio de Janeiro em ouros (em 2007 foram 52), caso o futebol masculino e feminino, o basquete masculino e feminino, Fabiana Murer no salto com vara, e mesmo o handebol masculino tivessem aproveitado suas chances.
Mais 23 vagas olímpicas
O COB esperava comparar o desempenho de Guadalajara com Santo Domingo, como afirmou Bernard Rajzman, chefe de delegação, ao R7. Mas, mais que isso, o foco era total nas vagas olímpicas em jogo para Londres 2012.
E, se eram em torno de cem, o Brasil fechou 23 delas, em cinco modalidades – uma no pentatlo moderno (Yane Marques), cinco no CCE (equipe do Concurso Completo de Equitação), 14 no handebol (seleção feminina), uma no triatlo (Reinaldo Colucci) e duas na canoagem (no C2, com Erlon Silva e Ronílson de Oliveira). E ainda pode ter a de César Castro, dos saltos ornamentais, bronze no trampolim de 3 m (o ouro e a prata foram de dois mexicanos já classificados para Londres 2012).
Aqui vale lembrar que o desempenho do Brasil nas Américas, em Jogos Pan-Americanos, não pode servir como medida para Olimpíadas, quando competem atletas do mundo todo - e para onde vão os melhores de todos os esportes.
Mais medalhas que Cuba
Bernard Rajzman explicou que, para o COB não existe a “celeuma” da disputa entre Brasil e Cuba e sim a questão de “melhorar no geral, contra adversários fortes”. Isso, sem contar os Estados Unidos, que só não foram primeiros colocados em Buenos Aires 1951 e em Havana 1991.
Mas nunca antes da ascensão de Cuba no esporte (que teve o Pan de Cali 1971 como marco) o Brasil havia ficado com mais medalhas no geral do que esses adversários - à exceção do Pan "em casa", no Rio de Janeiro 2007, quando fechou 157 contra 135 de Cuba.
Fazendo a comparação do COB, com Santo Domingo, a evolução brasileira também foi boa - levando-se em conta que Cuba não mandou alguns de seus principais atletas.
Em 2003, o Brasil foi quarto colocado no geral, com 124 medalhas. Cuba teve 152 e o Canadá, 128.
Em Guadalajara 2011, o Brasil foi o segundo colocado no geral de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos. Somou 141 a 136 de Cuba.
Terminou como terceiro no quadro geral de medalhas - que, diga-se, não é oficial, assim como não é em Olimpíadas - pelo menor número de ouros: teve 48 contra 58 dos cubanos (Apenas no Rio de Janeiro 2007 o país havia ficado à frente de Cuba no geral - 157 a 135. - e perdido nos ouros, por 52 a 59).
Fonte:http://rederecord.r7.com/pan-guadalajara-2011/noticias/em-guadalajara-o-pan-foi-de-ouro-para-o-cob.html
No geral do que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) esperava do desempenho da delegação em Guadalajara 2011, o país sai com “ouro”: fez o melhor Pan fora de casa, com 141 medalhas. A análise teria de ser feita em comparação a Santo Domingo 2003, quando a soma foi de 124. E, além de ter melhorado no total, o resultado foi melhor ainda com relação a vitórias: 48 ouros, com relação aos 29 do Pan na República Dominicana.
E em Guadalajara o país até poderia ter empatado ou passado o Rio de Janeiro em ouros (em 2007 foram 52), caso o futebol masculino e feminino, o basquete masculino e feminino, Fabiana Murer no salto com vara, e mesmo o handebol masculino tivessem aproveitado suas chances.
Mais 23 vagas olímpicas
O COB esperava comparar o desempenho de Guadalajara com Santo Domingo, como afirmou Bernard Rajzman, chefe de delegação, ao R7. Mas, mais que isso, o foco era total nas vagas olímpicas em jogo para Londres 2012.
E, se eram em torno de cem, o Brasil fechou 23 delas, em cinco modalidades – uma no pentatlo moderno (Yane Marques), cinco no CCE (equipe do Concurso Completo de Equitação), 14 no handebol (seleção feminina), uma no triatlo (Reinaldo Colucci) e duas na canoagem (no C2, com Erlon Silva e Ronílson de Oliveira). E ainda pode ter a de César Castro, dos saltos ornamentais, bronze no trampolim de 3 m (o ouro e a prata foram de dois mexicanos já classificados para Londres 2012).
Aqui vale lembrar que o desempenho do Brasil nas Américas, em Jogos Pan-Americanos, não pode servir como medida para Olimpíadas, quando competem atletas do mundo todo - e para onde vão os melhores de todos os esportes.
Mais medalhas que Cuba
Bernard Rajzman explicou que, para o COB não existe a “celeuma” da disputa entre Brasil e Cuba e sim a questão de “melhorar no geral, contra adversários fortes”. Isso, sem contar os Estados Unidos, que só não foram primeiros colocados em Buenos Aires 1951 e em Havana 1991.
Mas nunca antes da ascensão de Cuba no esporte (que teve o Pan de Cali 1971 como marco) o Brasil havia ficado com mais medalhas no geral do que esses adversários - à exceção do Pan "em casa", no Rio de Janeiro 2007, quando fechou 157 contra 135 de Cuba.
Fazendo a comparação do COB, com Santo Domingo, a evolução brasileira também foi boa - levando-se em conta que Cuba não mandou alguns de seus principais atletas.
Em 2003, o Brasil foi quarto colocado no geral, com 124 medalhas. Cuba teve 152 e o Canadá, 128.
Em Guadalajara 2011, o Brasil foi o segundo colocado no geral de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos. Somou 141 a 136 de Cuba.
Terminou como terceiro no quadro geral de medalhas - que, diga-se, não é oficial, assim como não é em Olimpíadas - pelo menor número de ouros: teve 48 contra 58 dos cubanos (Apenas no Rio de Janeiro 2007 o país havia ficado à frente de Cuba no geral - 157 a 135. - e perdido nos ouros, por 52 a 59).
Fonte:http://rederecord.r7.com/pan-guadalajara-2011/noticias/em-guadalajara-o-pan-foi-de-ouro-para-o-cob.html
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